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    Crime

    Jovem que matou cadeirante na Bahia atirou com arma do pai

    Caso aconteceu na manhã desta segunda-feira (26)

    Publicado 27/09/2022 às 13:37 | Autor: Enfoco
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    A estudante cadeirante Geani Brito, de 19 anos, foi esfaqueada
    A estudante cadeirante Geani Brito, de 19 anos, foi esfaqueada |  Foto: Reprodução

    O jovem que matou uma cadeirante e atirou contra outros adolescentes em um colégio na Bahia usou a arma do pai, um subtenente aposentado da Polícia Militar, para realizar o crime. O caso aconteceu na manhã desta segunda-feira (26) no Colégio Municipal Eurides Sant'Anna, na cidade de Barreiras.

    De acordo com a prefeitura de Barreiras, o atirador chegou ao local “trajando roupa preta, capuz e óculos escuros, portando uma arma de fogo tipo revólver e duas armas brancas”. Ele teria pulado o muro da escola para, então, dirigir-se à aluna cadeirante e fazer dois disparos. A jovem foi também “agredida com golpes de arma branca, vindo a óbito no local”.

    Leia+: Jovem abre fogo contra alunos em escola na Bahia

    O adolescente está hospitalizado depois de ter levado quatro tiros. Por ser menor de idade, ele não teve a identidade revelada. O estado de saúde dele é estável, apesar de grave. Segundo o delegado Rivaldo Luz, o pai do jovem também irá responder pelo caso, já que a arma deveria estar sob seu cuidado.

    "O dever de cautela é do portador da arma, que é quem tem a autorização legal. Vamos avaliar com bastante calma, junto com outros delegados que também estão trabalhando no caso, para que a gente possa fazer as coisas com bastante serenidade, com bastante cuidado, para conseguirmos chegar a um final comum", explicou ao g1.

    As investigações apontam que a cadeirante Geani Brito, de 19 anos, enterrada nesta terça-feira (27), não era alvo específico do autor do crime. Outras pessoas poderiam ter ficado feridas se o jovem tivesse prática com a arma. O delegado aponta que o adolescente já havia feito comentários racistas nas redes sociais e se programado para o crime.

    "Ele é aluno introspectivo, conversava pouco, gostava de usar roupas pretas, de fazer comentários racistas nas suas escritas. Então nós entendemos que ele programou tudo isso", explicou.

    Depois de alta médica, o jovem será apreendido.

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