Logo Enfoco


    Brasil & Mundo

    Jovem que atirou em Goiânia aguarda decisão judicial para ser transferido

    Publicado 23/10/2017 às 14:56 | Autor: Redação
    Ouça a reportagem
    Siga no Google News Siga o Enfoco no Google News

    O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) informou hoje (23) que a audiência de apresentação à Vara da Infância e Juventude do adolescente que, na última sexta-feira (20), disparou contra outros alunos de uma escola particular de Goiânia (GO), matando dois estudantes e ferindo quatro, não acontecerá nesta segunda-feira (23), conforme inicialmente anunciado.

    Em nota, a assessoria do tribunal se limitou a comunicar à imprensa que o Juizado da Infância ainda não designou a data da audiência e que, por razões legais, não fornecerá novos detalhes sobre o caso, que corre em segredo de Justiça.

    Até a realização da audiência, o adolescente de 14 anos deve permanecer na cela da Delegacia de Apuração de Atos Infracionais onde está apreendido desde a sexta-feira. Na noite de sábado (21), a juíza Maria Cezar Moreno Senhorelo – que não responde pela Vara da Infância e Juventude, mas estava de plantão – acatou a recomendação do Ministério Público estadual e determinou a internação provisória do adolescente por 45 dias.

    Pela decisão da juíza, o garoto deveria ser transferido para o Centro de Internação Provisória (CIP) da capital goiana, onde aguardaria o julgamento do caso pelo Juizado da Infância e Juventude, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente.

    Ontem (22), no entanto, a mesma juíza acatou o pedido da defesa do autor dos disparos e determinou que o adolescente permaneça na cela de uma delegacia até ser apresentado ao Juizado da Infância e Juventude. Segundo a advogada que defende o estudante, o centro de internação não é seguro para o adolescente, uma vez que seus pais são policiais militares e seu pai já atuou no sistema prisional. O MP também solicitou que o adolescente seja colocado em separado dos demais internos.

    Em depoimento ao MP e à Polícia Civil, o jovem afirmou ter premeditado o crime, tendo, inclusive, pesquisado por seis meses, na internet, sobre armas e ataques em escolas, como os ocorridos em um colégio de Columbine, nos Estados Unidos, em 1999, e em Realengo, no Rio de Janeiro, em 2011.

    Depoimentos

    A Polícia Civil retomou hoje os depoimentos sobre o caso. Durante a manhã, o delegado Luiz Gonzaga Júnior, responsável pelo caso, ouviu o pai do adolescente autor dos disparos. Também serão ouvidos os pais das vítimas do ataque, além da coordenadora do colégio, Simone Maulaz Elteto, e outras testemunhas, como os primeiros policiais militares que chegaram ao local da ocorrência.

    Foi a coordenadora escolar quem conseguiu acalmar o jovem, convencendo-o a parar de atirar contra os estudantes.

    Tags

    Grupo achados e perdidos do facebook Enfoco Grupo achados e perdidos do facebook Enfoco
    Achados e Perdidos

    Perdeu documentos, objetos ou achou e deseja devolver? Clique aqui e participe do grupo do Enfoco no Facebook. Tá tudo lá!

    Entrar no grupo
    Artigo anterior
    <

    Turista espanhola morre baleada por bala perdida na Rocinha

    Próximo artigo
    >

    Semana de Combate ao Aedes Aegypti

    Relacionados em Brasil & Mundo