Tragédia
Jovem grávida morre após monitor de ambulância cair em sua cabeça
Kamily Pricila tinha 20 anos; bebê foi salvo e passa bem
Uma jovem conhecida como Kamily Pricila, de 20 anos, que estava grávida, morreu após ser atingida por um monitor cardíaco que despencou dentro de uma ambulância em Sacramento, Minas Gerais.
A Prefeitura local e a Polícia Civil investigam o caso para saber se houve alguma negligência por parte dos profissionais na ambulância e abriram um procedimento administrativo na última segunda-feira (16). A tragédia aconteceu no dia 10 de janeiro. A vítima estava grávida de sete meses e meio. O bebê nasceu de uma cesária não programada, mas foi salvo e está bem.
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O caso aconteceu após a jovem passar mal ao receber a notícia que o avô havia falecido. O serviço de emergência foi acionado para socorrê-la e a caminho do hospital, o monitor caiu na cabeça da mulher quando o motorista precisou fazer uma manobra brusca.
Segundo a Secretaria de Saúde de Sacramento, o equipamento é preso no veículo por um velcro, mas devido ao impacto da manobra e o peso, o equipamento se soltou e atingiu a cabeça da paciente.
Após o acidente, o motorista da ambulância se encaminhou até o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM). A mulher chegou a unidade ainda com vida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Pai alega negligência
Marcelo Antônio de Oliveira, pai da vítima, contou que o avô de Kamily faleceu no dia 9 de janeiro. Assim que soube da morte, Kamily passou mal e foi levada para a Santa Casa de Misericórdia de Sacramento. De acordo com Marcelo, a gestante recebeu atendimento médico e recebeu alta no mesmo dia.
"No meu entender, ela deveria ter sido transferida desde o início, porque desde o começo da gravidez já sabiam que era de risco", contou o pai da jovem.
No dia seguinte, Kamily se encaminhou até um posto de saúde da região para apresentar alguns exames. Porém ela voltou a passar mal e foi levada de ambulância para a Santa Casa de Misericórdia de Sacramento.
A situação da gestante começou a piorar e ela teve convulsões. Por causa disso, ela precisou ser transferida para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM). Segundo o pai, ninguém da família pôde acompanhá-la na ambulância e ele foi de carro até Uberaba.
Marcelo contou também que ainda teve que aguardar algumas horas no hospital até ser atendido. Foi então que ele foi informado por uma médica que a jovem havia sido atingida por um objeto na cabeça e não resistiu ao ferimento. No mesmo dia, ela precisou passar por uma cesária para a retirada do bebê.
Após a confirmação da morte, a família autorizou a doação de alguns órgãos para outros pacientes necessitados. O pai da vítima disse que ainda aguarda a retirada de documentos para definir se vai registrar um boletim de ocorrência sobre o caso.
Eles erraram, e precisam responder pelo erro"
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