Decisão
Israel e Hamas firmam acordo para libertar 50 reféns em Gaza
Grupo terrorista deu início ao conflito em outubro
Israel e Hamas anunciaram um acordo que prevê uma pausa no combate e a libertação de 50 reféns. A informação foi divulgada pelo gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
O conflito teve início em outubro, quando cerca de 240 pessoas foram sequestradas pelo Hamas. Segundo autoridades dos Estados Unidos, o grupo terrorista destacou a necessidade do cessar-fogo para determinar quais reféns serão libertados.
As discussões para o acordo também incluíram a liberação de 150 palestinos detidos por Israel, conforme confirmado por autoridades norte-americanas. O comunicado do Hamas especificou que esses prisioneiros são mulheres e crianças.
Desde o início da guerra, mais de 13 mil pessoas perderam a vida, sendo 1.402 do lado israelense e 12.300 na Faixa de Gaza, segundo dados do governo do Hamas, não verificados de forma independente.
A imprensa israelense reportou que os primeiros reféns devem ser libertados nesta quinta-feira (23). O governo israelense indicou que mulheres e crianças sob custódia do Hamas serão liberadas ao longo de quatro dias, durante os quais o conflito estará em pausa.
O gabinete de Netanyahu afirmou que a suspensão do conflito pode ser prorrogada um dia para cada 10 reféns liberados. As negociações, conduzidas de forma sigilosa, estavam em andamento desde a semana passada, conforme relatos do jornal "The Washington Post".
Netanyahu, ao convocar membros do governo para discutir o acordo, assegurou que a ofensiva contra o Hamas será retomada após a libertação dos reféns. "Estamos em guerra e continuaremos a guerra", afirmou o primeiro-ministro. "Continuaremos até atingirmos todos os nossos objetivos."
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