Brasília
Homem é preso após tentar explodir bomba em aeroporto
A bomba foi desarmada pela Polícia Militar
Um empresário do ramo de gás, de 54 anos, foi preso depois que colocou um artefato explosivo em um caminhão-tanque que passava pelo Aeroporto de Brasília. O homem admitiu que queria explodir o equipamento. O caso ocorreu neste sábado (24) e a bomba foi desarmada após o acionamento da Polícia Militar. O suspeito do crime é George Washington Oliveira Sousa, natural do Pará.
O homem estava passando alguns dias em Brasília. Fã do atual presidente Jair Bolsonaro, ele queria participar de algum ato a favor do chefe do Executivo nesses dias enquanto estava na capital federal.
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O artefato foi montado por ele e entregue para um outro acusado que o colocou no caminhão de combustível. O caminhão entraria no Aeroporto e, caso o artefato explodisse, poderia ter sido uma tragédia.
Foi o motorista do caminhão quem percebeu a presença do explosivo e avisou às autoridades. Bombeiros, policiais civis, federais e militares foram acionados. Eles conseguiram evitar que o artefato explodisse e matasse alguém.
O Metrópoles informou que o artefato foi acionado pelo acusado, mas, por causa de problemas técnicos, não explodiu. O suspeito confessou o crime e disse que tinha planos para um atentado contra Lula no dia 1º de janeiro, quando ele vai assumir a faixa presidencial.
"Ele é morador do Pará. E veio justamente para participar das manifestações lá no QG (do Exército), né, que assim eles intitulam. Ele faz parte desse movimento de apoio ao atual presidente. E eles estão aí nessa missão ideológica, mas que saiu do controle e as autoridades policiais, principalmente aqui em Brasília, nós iremos tomar todas as providências", disse o delegado Robson Candido, responsável pelo caso.
Na ação, foi apreendido o artefato, duas espingardas, um fuzil, dois revólveres, três pistolas, munições e uniformes camuflados. O caso está sendo investigado pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul). O homem será autuado por crime contra o Estado, além de posse e porte de arma de fogo. Ele tem o registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), mas o documento não está regular.
Outros homens envolvidos no caso estão sendo procurados pela Polícia Civil.
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