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    Google terá bolsas de estudos para 500 mil jovens

    Do total, duas mil serão destinadas a pessoas trans

    Publicado 21/06/2022 às 11:51 | Autor: Enfoco
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    Todos os cursos foram criados pelo Google e estão hospedados na plataforma de educação da Coursera
    Todos os cursos foram criados pelo Google e estão hospedados na plataforma de educação da Coursera |  Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

    O Google anunciou que, até 2026, vai distribuir 500 mil bolsas de estudo para a formação de jovens em “áreas de atuação altamente demandadas pelo mercado de trabalho”.

    Segundo a empresa, as bolsas serão para a formação de profissionais em suporte de Tecnologia da Informação (TI), análise de dados, gerenciamento de projetos e design UX (User Experience ou experiência do usuário).

    A empresa pretende destinar duas mil dessas bolsas a pessoas que se autodeclaram transexuais. A expectativa é de que a medida favoreça a inclusão social deste grupo no mercado de trabalho.

    Em nota, a Google informou que os jovens que não estão estudando no momento também poderão disputar as vagas.

    “O processo de inscrição e seleção ocorrerá através do aplicativo do CIEE ONE (plataforma 100% gratuita), e os escolhidos serão acompanhados por uma monitoria exclusiva, que os auxiliará a concluir as certificações”, explicou a empresa.

    Todos os cursos foram criados pelo Google e estão hospedados na plataforma de educação da Coursera.

    “São cerca de 800 horas de aulas, considerando as quatro titulações juntas, com certificação, visando o preparo dos estudantes para ingresso em postos de trabalho no campo em constante crescimento profissional da tecnologia”, acentuou.

    Empregabilidade trans

    Na avaliação do Google, o Brasil tem “aprendido muito com a inserção de pessoas trans nos espaços de mídia e cultura popular”. A empresa utiliza, como exemplo dos avanços observados no país, o respeito aos pronomes e o direito de retificação de nome.

    “Temos muito a melhorar, mas, ao menos, alguma evolução já é percebida”, ponderou a empresa ao afirmar que, no que se refere a mercado de trabalho, não se observa progressão na mesma velocidade.

    “Estima-se que 90% da população trans no Brasil têm o mercado informal como fonte de renda e única possibilidade de subsistência. São milhões de pessoas que vivem uma condição de vulnerabilidade extrema devido à falta de uma oportunidade de emprego”, finalizou.

    Agência Brasil

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