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    Fugitivos de Mossoró são presos após 51 dias de busca

    Criminosos foram recapturados em Marabá, no Pará

    Publicado 04/04/2024 às 14:22 | Atualizado em 04/04/2024 às 14:52 | Autor: Gabriel Villa Nova
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    Deibson Cabral Nascimento e Rogerio da Silva Mendonça fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró
    Deibson Cabral Nascimento e Rogerio da Silva Mendonça fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró |  Foto: Divulgação/Polícia Federal

    A Polícia Federal informou, nesta quinta-feira (4), que os dois criminosos que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Nortem foram presos. Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 33, estavam foragidos há 51 dias.

    De acordo com a PF, a dupla estava em Marabá, no Pará, a cerca de 1,5 mil km de Mossoró.

    "Na tarde desta quinta-feira (4), em uma ação conjunta das polícias Federal e Rodoviária Federal, foram presos, em Marabá (PA), os foragidos do Sistema Penitenciário Federal Rogério Mendonça e Deibson Nascimento", informou a Polícia Federal em nota oficial.

    Os suspeitos foram presos após abordagem da PF e da PRF em uma ponte que atravessa o Rio Tocantins. A captura ocorreu no local para evitar que os criminosos fugissem pelo rio.

    Segundo os investigadores, dupla deve ser devolvida a Penitenciária Federal de Mossoró por "questão de honra".

    Fuga

    Para conseguir escapar do presídio de segurança máxima, Rogério e Deibson abriram passagem por um buraco atrás de uma luminária da cela em que estavem e cortaram duas cercas de arame usando ferramentas de uma obra que ocorria no local para escapar.

    Esta foi a primeira fuga registrada na história da rede penitenciária federal, onde estão detidos líderes de facções como o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC).

    Ambos têm vínculos com o CV, uma das facções predominantes no Acre, onde estavam detidos até setembro do ano anterior.

    Os criminosos foram transferidos para Mossoró após terem participado de uma rebelião no Presídio Antônio Amaro Alves, na região metropolitana de Rio Branco, que resultou na morte de cinco detentos em julho de 2023.

    A transferência ocorreu a pedido do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Acre. Além de Deibson e Rogerio, outros 12 detentos foram realocados nas mesmas circunstâncias.

    Durante a procura dos criminosos, drones e até helicópteros foram utilizados na tentativa de localizar os fugitivos.

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