Cabo de guerra
'Forças desarmadas', diz Fachin sobre organização das eleições
Ministro deixou claro que a palavra final é do TSE
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, usou um trocadilho irônico para se referir sobre quem é o responsável pelas questões eleitorais no Brasil, nesta quinta-feira (12). A fala aconteceu durante uma visita a uma sala onde testes de segurança estão sendo realizados nas urnas eletrônicas.
O ministro comentou as falas do presidente Jair Bolsonaro (PL) que sugeriu que quem deveria tomar conta das eleições eram as Forças Armadas. O ministro deixou claro que a corte aceita colaborações, mas a palavra final é do tribunal.
“Quem trata de eleição são forças desarmadas e, portanto, dizem respeito à população civil que, de maneira livre e consciente, escolhe seus representantes. Logo, diálogo sim, colaboração sim, mas a palavra final é da Justiça Eleitoral”
Outro destaque dito por Fachin foi o de que as eleições deste ano serão limpas e sem nenhuma intervenção na Justiça Eleitoral.
"Dia 2 de outubro, o Brasil terá eleições limpas, seguras, com paz e segurança. Ninguém e nada interferirá na Justiça Eleitoral. Não admitimos qualquer circunstância que impeça o brasileiro de se manifestar", disse o ministro.
Segurança nas Urnas
As urnas eletrônicas estão passando por uma fase de testes para corrigir algumas falhas, que foram encontradas em novembro, no equipamento. Contudo, o tribunal garantiu que a atualização não configura erro grave a ponto de comprometer a autenticidade na hora da contagem dos votos.
Vários especialistas em tecnologia da informação estão trabalhando na manutenção dos equipamento. Até o momento, o TSE informou que localizou cinco falhas e que espera a conclusão do conserto.
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