Por outro lado do técnico
Filhos de Tite têm papéis bem diferentes no Catar
Gabriele e Matheus acompanham o treinador em Doha
Gabriele e Matheus Bachi, filhos de Tite, têm papéis muitíssimo diferentes no Catar, onde a Seleção Brasileira joga a Copa do Mundo. Enquanto um ajuda o pai na comissão técnica, a outra é responsável por um apoio mais emocional ao treinador.
Matheus, de 33 anos, é auxiliar de Tite desde a passagem pelo Corinthians em 2015. Do clube paulista, ele migrou para ser seu auxiliar na Seleção Brasileira e está em sua segunda Copa do Mundo. Por levar seu filho para trabalhar com ele em clube e na Seleção, Tite foi criticado duramente e acusado de nepotismo em algumas oportunidades.
A prática, no entanto, acaba sendo comum e vemos outros treinadores do futebol brasileiro levando seus filhos para se auxiliar técnico, como o caso de Dorival Júnior, ventilado na Seleção, e seu filho, Lucas Silvestre. Lucas é formado em Ciência do Exercício.
E aquele beijo e abraço que Tite deu após o gol de Casemiro contra a Suíça? Foi justamente em seu filho, auxiliar e parceiro, Matheus.
A personalidade de Gabriele, no entanto, é muito diferente. Sem demonstrar grande paixão pelo futebol, ela quis seguir uma carreira longe dos holofotes.
Sem investir em seu perfil nas redes sociais, como o irmão, ela se formou em sociologia pela PUC-RS. Em sua tímida conta do Instagram, ela posta coisas intimistas como lanches e o amor por seus cachorros. Sua última postagem faz pouco mais de três anos.
Mas não pense que ela não está com seus familiares. Gabriele, que tem 27 anos, acompanha Tite em seus momentos mais relaxados em Doha, na capital do Catar. Tudo acontece em função dos horários em que a Confederação Brasileira de Futebol libera os atletas e comissão técnica.
Tite já falou em outras oportunidades sobre a importância de sua filha na sua vida profissional. Sem especificar o ano, uma vez ele contou que estava desempregado há bastante tempo e só recebia propostas de times que tentavam escapar do rebaixamento.
Ele rejeitou as três primeiras e iria aceitar a quarta. Gabrielle, no entanto, deu um conselho que o fez desistir da ida para este clube. Ela argumentou com o pai que ele sempre disse ser um treinador que 'constrói equipes' e que deveria esperar mesmo se sua autoestima como treinador estivesse baixa naquele momento.
Por conta desta contribuição emocional, Tite diz que se o título da Copa vier, será um pouco dela também.
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