Logo Enfoco


    Investigação

    Ex-ministro da Educação é preso em operação da PF

    Mandados são cumpridos pela Polícia Federal

    Publicado 22/06/2022 às 9:18 | Atualizado em 22/06/2022 às 10:00 | Autor: Enfoco
    Ouça a reportagem
    Siga no Google News Siga o Enfoco no Google News
    Milton Ribeiro afirma que não praticou atos ilícitos
    Milton Ribeiro afirma que não praticou atos ilícitos |  Foto: Agência Brasil

    O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro foi preso pela Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (22) em São Paulo. O pastor Gilmar Mendes também foi detido. Eles são suspeitos de montar um gabinete para liberação de verbas dentro do MEC.

    No início do ano, a PF abriu um inquérito para investigar o ministro. A medida foi autorizada pela ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia. Ribeiro é investigado por corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência.

    A investigação foi aberta após a publicação de matérias na imprensa sobre suposto favorecimento na liberação de recursos do FNDE - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, órgão ligado ao Ministério da Educação.

    O jornal Folha de S.Paulo divulgou um áudio em que Milton Ribeiro, diz favorecer, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, prefeituras de municípios ligados a dois pastores. 

    Em outro inquérito, a PF também investiga as supostas irregularidades. A polícia recebeu um relatório da Controladoria-Geral da União.

    Segundo o órgão, as denúncias foram recebidas em agosto de 2021 e tratam de possíveis irregularidades que estariam ocorrendo em eventos realizados pelo Ministério da Educação e sobre o oferecimento de vantagem indevida, por parte de terceiros, para a liberação de verbas do fundo.

    O órgão concluiu que agentes públicos não estavam envolvidos nas supostas irregularidades e enviou o caso para a PF.

    O caso também está na esfera cível pela Procuradoria da República no Distrito Federal. O Tribunal de Contas de União ficou a cargo de realizar uma fiscalização extraordinária no Ministério da Educação.

    Após a divulgação do caso, em nota divulgada à imprensa, o então ministro Milton Ribeiro disse não haver nenhum tipo de favorecimento na distribuição de verbas da pasta. Segundo Ribeiro, a alocação de recursos federais segue a legislação orçamentária.

    Em nota publicada nas redes sociais, Milton Ribeiro, afirmou que não praticou atos ilícitos. 

    Com Agência Brasil

    Grupo achados e perdidos do facebook Enfoco Grupo achados e perdidos do facebook Enfoco
    Achados e Perdidos

    Perdeu documentos, objetos ou achou e deseja devolver? Clique aqui e participe do grupo do Enfoco no Facebook. Tá tudo lá!

    Entrar no grupo
    Artigo anterior
    <

    Sobe para 11 número de casos de varíola dos macacos no Brasil

    Próximo artigo
    >

    Mega-Sena sorteia prêmio acumulado de R$ 70 milhões

    Relacionados em Brasil & Mundo