Luto
Equador em estado de emergência após assassinato de candidato
Fernando Villavicencio, de 59 anos, foi morto em saída de evento
Após o assassinato do candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, de 59 anos, o país entrou em estado de emergência.
Isso após o atual presidente, o conservador Guillermo Lasso, realizar um decreto, na noite desta quarta-feira (9). O Equador também está em luto oficial de três dias.
O atentado a tiros contra o postulante ao cargo de chefe do Executivo equatoriano ocorreu na saída de um evento da campanha eleitoral, e chocou o país sul-americano, onde a crescente violência relacionada com as drogas é grande preocupação para os eleitores.
Villavicencio era um forte crítico da corrupção e do crime organizado. Jornalista investigativo e político, ele fazia parte do Movimento Construye (MC25) e se considerava de centro-direita.
Durante a sua carreira no jornalismo, Villavicencio denunciou casos de corrupção. E acusou o ex-presidente Rafael Correa de crimes contra a humanidade.
Ele se declarou perseguido pelo governo equatoriano quando foi condenado a 18 anos de prisão, em 2014, por injúrias contra Correa. Villavicencio chegou a se exilar no Peru.
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