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    Dicas para não cair na cilada da Black Friday pela internet

    Publicado 26/11/2020 às 20:40 | Autor: Cicero Borges
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    Por conta da pandemia, internet já é o principal meio de compras. Foto: Pedro Conforte

    Em mais uma edição de uma das datas mais importantes para a economia, as vendas para a Black Friday já começaram a agitar o mercado digital e as expectativas de vendas para esta sexta-feira (27). Os cuidados com a saúde na hora de sair em busca de produtos estão entre os principais motivos de preocupação do consumidor em tempos de pandemia e comprar pela internet requer atenção.

    Por conta do alto risco de contaminação global provocada pelo novo coronavírus, a internet surge como principal meio de compras em relação ao ano passado, quando aglomerações eram toleráveis. E com a alta na aquisição de produtos pela internet o alerta é para cuidados na hora de fazer a compra virtual.

    Professor de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Carlos José de Souza Guimarães, diz que a informação deve ser prioridade na hora de comprar e aproveitar os descontos na data. O especialista conta ainda que é preciso ter atenção redobrada com as informações a respeito dos sites e promoções, que muita das vezes, não ficam muito claras aos consumidores.

    "É importante destacar que o cliente precisa estar muito bem informado. Procurar sites de lojas conhecidas para evitar os riscos. Não é só informação sobre o produto, mas também a respeito da loja, da marca, as garantias, os prazos de trocas. Além disso, é preciso ficar atento para as pegadinhas, onde os fornecedores mostram a oferta, mas na realidade não existe oferta nenhuma. Cuidado também com preços muito baixos, ofertas muito atraentes, são sempre motivo de preocupação"

    Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) demonstram que as vendas online na Black Friday deve aumentar 77% esse ano, alcançando R$ 6,9 bilhões de faturamento, em comparação com a mesma data no ano passado.

    Ainda de acordo com o estudo, com o distanciamento social, os acessos por smarthphone chegaram a 82% esse ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, e o volume de buscas por produtos na internet aumentou 110%, entre os meses de julho a agosto, superando o número alcançado no mesmo período em 2019, e já considerando o retorno das lojas físicas.

    Especialistas alertam para os perigos das compras online. Foto: Pedro Conforte

    O Procon Estadual do Rio de Janeiro preparou uma relação com sites que o consumidor pode consultar antes de comprar via internet.

    O presidente do Procon-RJ, Cássio Coelho, adverte para os perigos que o consumidor está sujeito na hora de repassar dados e que procedimentos simples, como o pagamento via boleto, que pode virar dor de cabeça e troca de troca ou devolução.

    “Não passe cópia de documentos por e-mail e por aplicativo de mensagens para compras na internet, pois essa é a forma mais comum utilizada para burlar a verificação em duas etapas, que é uma segurança maior para o usuário. Ao efetuar as compras, prefira o pagamento por cartão de crédito e atenção com sites que só aceitam boleto bancário, pois se houver algum problema, o consumidor terá mais dificuldade de ressarcimento junto ao banco”

    Tradição

    Crescimento para este ano deve girar em torno de 14,6% nas vendas em Niterói. Foto: Pedro Conforte

    Mesmo com um possível aumento nas vendas pela internet, a loja física também é opção para o público. Segundo dados da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Niterói (CDL) o crescimento para este ano deve girar em torno de 14,6%, em relação ao mesmo período do ano passado. A entidade diz ainda que está incentivando lojistas, comerciantes e clientes a cumprirem os cuidados com a saúde na hora de ir às compras.

    "Ano após ano, as vendas durante a Black Friday têm crescido. E este ano, o aumento é muito significativo, de 14,6% em relação ao ano passado, muito por conta do confinamento social. Estamos fazendo uma campanha para que o comércio siga rigorosamente os protocolos de higiene, não só por causa dos clientes, mas também pelos colaboradores"

    Luiz Vieira, presidente da CDL-Niterói

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