Bizarro
Corpo é encontrado em apartamento após dois anos e gera revolta
Vizinhos chegaram a reclamar diversas vezes para as autoridades
O corpo de uma mulher foi encontrado dentro de um apartamento em Londres, na Inglaterra, após quase três anos de sua morte. A situação revoltou os moradores do prédio. Sheila Seleone, de 58 anos, teve seu corpo encontrado por policiais dentro do apartamento, e ela ainda estava vestida com calça de pijama e uma blusa. Segundo os agentes, ela não foi assassinada.
O conjunto habitacional, onde o caso ocorreu, passa pela administração de uma associação, entidades privadas e sem fins lucrativos que fornecem moradia para pessoas que possuem alguma dificuldade financeira no Reino Unido.
A associação habitacional Peabody, responsável pela administração do prédio, chegou a solicitar ao governo que eles pagassem o aluguel da moradora morta. Nem o governo, nem a polícia ou a administração chegaram a checar se ela estava viva ou então se vinha pagando o aluguel nos últimos anos.
De acordo com a BBC, os moradores do residencial estão avaliando entrar com uma ação judicial contra a Peabody, devido às diversas reclamações. Os vizinhos se questionam como que uma pessoa morreu por mais de dois anos e ninguém ao menos tentou descobrir o corpo.
Uma vizinha, que mora no conjunto desde 2018, relatou para a emissora inglesa que se recorda do dia em que a polícia arrombou a porta do apartamento em frente ao dela. “Assim que a porta foi aberta, eu sabia que algo ruim havia acontecido. Era possível ver isso nos rostos dos policiais”, disse uma das vizinhas.
Já outra mulher do apartamento abaixo do de Sheila comentou que, semanas depois da morte, ela foi trocar as lâmpadas de casa e quando foi removê-las, algumas larvas caíram do teto.
“Havia larvas no quarto, na sala e no banheiro. E mais ou menos em todos os meus móveis”, lembra ela. “Você sentava no sofá e, depois de um tempo, encontrava uma larva esmagada”, diz ela. “Foi como viver em um filme de terror”.
A mulher chegou a procurar a associação habitacional, mas foi informada pela entidade que não lidava com larvas. No entanto, elas não foram as únicas a reclamarem. Alguns outros moradores chegaram a relatar que colocaram lençóis e toalhas nas portas para que o forte cheiro não entrasse nas casas.
Para os residentes, era evidente que Sheila não morava mais no local, uma vez que suas correspondências começaram a transbordar na caixa de correio e capacho.
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