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Cabral é denunciado pela 21ª vez
O ex-governador Sérgio Cabral é réu pela 21ª vez em mais uma ação movida pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro. Cabral, que está preso desde novembro de 2016, já tem quatro condenações pela Justiça Federal e foi transferido na semana passada para Curitiba. A nova denúncia refere-se à lavagem de dinheiro e é um desdobramento das operações Calicute, Mascate e Eficiência.
Na mesma ação também foram denunciados Ary Ferreira da Costa Filho, Sérgio Castro de Oliveira, Gladys Silva Falci de Castro Oliveira, Sonia Ferreira Batista, Jaime Luiz Martins e João do Carmo Monteiro Martins. Todos são acusados por crimes de lavagem de dinheiro entre os anos de 2007 e 2014. A denúncia apurou que houve 39 atos de lavagem de dinheiro entre 30 de dezembro de 2009 a 2 de maio de 2011 de R$ 1.074.582,50 de contas em nome de empresas do Grupo Dirija para contas em nome da empresa Falci Castro Advogados e Consultoria.
Os procuradores também afirmam que houve oito atos de lavagem de dinheiro com a transferência entre 30 de setembro de 2013 a 22 de agosto de 2014 de R$ 157.540 de contas em nome de empresas do Grupo Dirija para contas em nome da empresa SFB Apoio Administrativo.
Defesa de Cabral
O advogado de Sérgio Cabral, Rodrigo Rocca, afirmou que a denúncia recicla material usado em outros processos para chegar ao ex-governador “baseada exclusivamente em artifícios teóricos e nas palavras de delatores”. Segundo ele, “Sérgio Cabral nunca teve qualquer relação com as empresas ou com as operações financeiras nela descritas, não havendo um só indício da sua participação nos fatos investigados”, conclui.
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