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Auxílio emergencial de R$ 300 prorrogado até o fim do ano
O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta terça-feira (1º) que o auxílio emergencial será prorrogado em mais quatro parcelas de R$ 300. Ele se reuniu na manhã desta terça-feira (1º) com ministros e parlamentares da base do governo, no Palácio da Alvorada, para alinhar as próximas ações do governo na área econômica.
"Nós criamos a praticamente cinco meses o auxílio emergencial, ele validou-se por três meses, por decreto outorgamos por mais dois meses e agora resolvemos prorrogá-lo por medida provisória até o final do ano. O valor, como víamos dizendo, R$ 600 é muito para quem paga, no caso o Brasil, e podemos dizer que não é um valor suficiente para todas as necessidade mas basicamente atende. Até porque o valor defendido agora há pouco ele é um pouco superior a 50% do valor do Bolsa Família. Nós decidimos, até atendendo a economia, fixá-lo em R$ 300 reais", disse Bolsonaro.
O auxílio é destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados, como forma de dar proteção emergencial durante a crise causada pela pandemia da covid-19. O benefício começou a ser pago em abril, e foi estabelecido em três parcelas de R$ 600.
"Foi uma reunião excelente. A base do governo e o governo chegando a duas decisões importantes. Uma, estender essa camada de proteção à população brasileira. O presidente não deixou ninguém para trás e dentro da nossa ideia, o que é possível fazer com os recursos que nós temos, estender por quatro meses o valor de R$ 300 do auxílio emergencial. E importante, sinalizando para o futuro, a retomada das reformas. A Reforma Administrativa é importante, como o presidente deixou claro, desde o início, não atinge os direitos dos servidores públicos atuais, mas redefine toda trajetória do serviço público futuro. É importante porque nós estamos não só com os olhos na população brasileira a curto prazo, mas toda classe política brasileira pensando no futuro do país e implementando as reformas", emendou o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Ajuda
Cerca de 4,4 milhões (6,5%) de domicílios brasileiros sobreviveram, em julho, apenas com a renda do auxílio emergencial pago pelo governo federal para enfrentar os efeitos econômicos da pandemia de covid-19. Entre os domicílios mais pobres, os rendimentos atingiram 124% do que seriam com as rendas habituais, aponta estudo publicado nesta quinta-feira (27) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
A ajuda financeira também foi suficiente para superar em 16% a perda da massa salarial entre as pessoas que permaneceram ocupadas, segundo a análise que usa como base os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
*Com informações da Agência Brasil
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