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Academias terão que oferecer palestras sobre riscos do uso de anabolizantes
A busca por um corpo mais bonito, forte e saudável leva as pessoas a praticarem mais exercícios e a se alimentarem de forma balanceada. Alguns, no entanto, incluem nesta rotina o uso de anabolizantes. O hormônio, usado sem fins médicos, pode causar prejuízos à saúde e, segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), um em cada 16 estudantes já usava a substância em 2014. Por isso, academias de ginástica, clubes esportivos e similares deverão oferecer palestras para alertar sobre o uso de anabolizantes. É o que determina a Lei 7.931/18, da deputada Lucinha (PSDB), sancionada pelo governador Luiz Fernando Pezão e publicada no Diário Oficial desta terça-feira (03). A medida altera a Lei 4.734/06, que já obrigava os locais a fixarem avisos sobre uso inadequado das substâncias. As palestras deverão ser feitas mensalmente e, no ato da matrícula, o aluno deverá receber uma cartilha que alerte sobre os males provocados pelo anabolizante no organismo. Lucinha explicou que o objetivo é melhorar a prestação do serviço nas academias. “O uso dessas substâncias pode ter como efeito, sérios problemas de saúde, como dano ao fígado, icterícia, retenção de fluidos, pressão alta, elevação do colesterol ruim e diminuição do colesterol bom, insuficiência renal, acne severa e tremores”, alertou a deputada.
De acordo com a SBEM, o uso de anabolizantes ainda gera efeitos colaterais, em homens e mulheres, como explosões de ira ou comportamento agressivo, paranoia, alucinações, psicoses, coágulos de sangue, retenção de líquido no organismo e aumento da pressão arterial. Em adolescentes, pode haver comprometimento do crescimento e maturação óssea acelerada.
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