Mariane Thamsten - Mente sã, Corpo são
Resgatar o trabalho artesanal acalma a mente e funciona como meditação
Acostumados com o cotidiano agitado, o isolamento social provocado pela pandemia de Covid-19 permitiu a descoberta de algumas aptidões, como cozinhar, costurar, pintar... e ainda compartilhar isso tudo nas redes sociais!
A terapeuta holística Maria Cecília conta que resgatar a arte de fazer com as mãos (assista aos 30 primeiros minutos da live) é como um olhar atento e afetuoso para si mesmo.
“A gente precisa voltar a fazer as coisas com as mãos, sem desmerecer os produtos industrializados. Quando você está fazendo um artesanato, por exemplo, você olha para si e esquece o mundo lá fora, você está concentrado naquilo ali. Isso é a meditação: concertar-se no agora”, explica ela.
De fato, se pararmos para pensar, acostumamos com o enlatado, o embutido, o delivery e, inconsequentemente, banalizamos o que de fato importa. O abraço, tão comum na nossa sociedade, hoje vale ouro. E sentimos falta dele.
O primeiro passo para que o “feito a mão” funcione como meditação é concentrar-se com aquilo que se está fazendo, seja argila, bijuteria, pintura, crochê, bordado e por aí vai. A mestre Maria Cecília explica, ainda, que “a meditação nada mais é do que estar presente no presente”.
No próximo dia 15, a Maria Cecília fará uma oficina de Japamala, o colar da oração usado para meditação, decoração e adereço. O valor é solidário (R$ 54) e tem o objetivo de estimular o resgate do “feito por mim”, que também é um olhar de empoderamento para si mesmo. De corpo e alma.
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