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    STJD devolve os três pontos do Brusque retirados após injúria racial de dirigente

    Publicado 18/11/2021 às 16:42 | Autor: Pedro Chilingue
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    Imagem ilustrativa da imagem STJD devolve os três pontos do Brusque retirados após injúria racial de dirigente
    |  Foto: Foto: Reprodução
    O meia Celsinho ajudou a identificar a origem das ofensas racistas. Foto: Reprodução

    O Superior Tribunal de Justiça Desportiva aceitou nesta quinta-feira (18) o recurso apresentado pelo Brusque a respeito do caso de racismo por parte de um dirigente contra o meia Celsinho, do Londrina. O órgão optou, por maioria dos votos, por devolver os três pontos inicialmente retirados do clube.

    Agora, a equipe catarinense passa a ter 44 pontos - muito perto de escapar do rebaixamento à Série C, no 14º lugar. A repercussão da decisão do STJD foi péssima entre os torcedores brasileiros nas redes sociais. A maioria condenou a impunidade diante de um crime desta gravidade.

    https://twitter.com/ultimadivisao/status/1461407200249798658

    O caso

    No dia 28 de agosto, na partida entre Londrina e Brusque, pela Série B do Brasileirão, o meia Celsinho afirmou ter sido chamado de "macaco" por um dirigente do clube catarinense. Este, segundo a súmula, seria Júlio Antônio Petermann, presidente do Conselho Deliberativo do Brusque.

    O árbitro Fábio Augusto Santos Sá (SE) relatou na súmula que o meia ouviu a frase "vai cortar esse cabelo, seu cachopa de abelha". O Brusque chamou o atleta de "oportunista" através de nota oficial, o que gerou ainda mais revolta. Já o Londrina divulgou um vídeo onde era possível ouvir o xingamento de "macaco" durante o jogo.

    A partir daí, o Brusque mudou de postura, se desculpou nas redes sociais e aplicou novas medidas para evitar novos casos - como a instalação de câmeras nas arquibancadas e o afastamento do dirigente acusado. Ainda assim, perdeu um patrocinador e acabou punido inicialmente pelo STJD com a perda de três pontos em julgamento realizado no dia 24 de setembro.

    Os jogadores e a comissão técnica do clube catarinense, então, divulgaram uma nota oficial alegando que "o grupo é composto em sua maioria por afrodescendentes" e que "a decisão não penalizava o responsável pelo ato, que não fala pelo clube em sua totalidade".

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