Esportes
Paralimpíada: conheça o representante do Brasil no tiro esportivo
O atirador Alexandre Augusto Galgani, de Sumaré-SP, é o representante verde-amarelo no tiro esportivo em Tóquio. Aos 38 anos, esta é a segunda Paralimpíada de Alexandre, que disputou a Rio 2016, mas não conquistou medalha.
O paulista compete na classe SH2, para atletas tetraplégicos, na prova da carabina de ar na distância de 10 metros. Sua principal conquista foi a prata nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019.
A modalidade
O tiro esportivo paralímpico é bastante semelhante ao convencional. A principal diferença é a divisão em duas classes: SH1 (atiradores de pistola e de carabina que não requerem suporte para a arma) e SH2 (atiradores de carabina que não possuem habilidade para suportar o peso da arma com os braços e precisam de suporte para atirar). A classificação dos atletas leva em conta o equilíbrio, a mobilidade dos membros, a força muscular e o grau de funcionalidade do tronco. Atiradores com diferentes tipos de deficiências podem competir nas mesmas provas.
A Paralimpíada de Tóquio 2020 terá provas em três distâncias: 10 metros, para carabinas (rifles) e pistolas de ar, 25 metros, para pistola de perfuração (pólvora), e 50 metros, para carabinas e pistolas de perfuração. As disputas ocorrem no masculino, feminino e provas mistas. No Japão serão 158 atletas de 44 países disputando 13 provas.
A modalidade estreou nos Jogos Paralímpicos de 1976, em Toronto (Canadá). A Coreia do Sul e a Suécia são os maiores vencedores, com 23 ouros, mas os asiáticos ficam na frente no quadro de medalhas, pois têm 18 pratas e os suecos, 10.
O Brasil participou de quatro Paralimpíadas no tiro esportivo e nunca ganhou uma medalha. Na Rio 2016 o país foi representado por Carlos Garletti, Alexandre Galgani, Débora Campos e Geraldo Rosenthal.
As provas do tiro esportivo nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 serão realizadas no Asaka Shooting Range, entre 30 de agosto e 5 de setembro.
Crédito: Agência Brasil
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