Drama
Niteroiense, jogador de clube ucraniano pede ajuda para sair da guerra
Diego e a esposa cresceram no Morro do Palácio, no Ingá
A guerra entre Rússia e Ucrânia segue causando medo e desespero para os moradores da região. Entre eles, o niteroiense Diego Silva, conhecido como Diego Carioca, atacante do clube ucraniano Kolos Kovalivka. Ele e o companheiro de equipe, Renan Oliveira, divulgaram nesta quinta-feira (24) um vídeo nas redes sociais pedindo socorro às autoridades brasileiras.
Nascido e criado no Morro do Palácio, no Ingá, Diego tem 24 anos e atua na Ucrânia desde 2021. Na gravação, ele pede que o governo brasileiro ajude os atletas em perigo no Leste Europeu.
"Estamos passando esse período tenso por aqui. Esse vídeo vai para vocês como apelo de ajuda, de socorro, para que as autoridades brasileiras ou quem puder estar compartilhando nos ajudem a estar saindo do país, a estar nos mantendo seguros, para que possamos passar por isso o mais rápido possível", diz.
Quem também aparece no vídeo é Mayara Faria, de 21 anos, esposa de Diego. Os dois vieram ao Brasil durante as férias de final de ano, quando realizaram a cerimônia de casamento. Ela finaliza o vídeo pedindo que os seguidores compartilhem a publicação.
"Peço para vocês compartilharem o máximo possível para chegar às autoridades, para tomarem alguma providência. Não só por nós, mas por toda a população brasileira que está aqui no país", finaliza.
Diego, Mayara e Renan moram em Kiev, capital da Ucrânia. Segundo relatos da irmã de Mayara, a também niteroiense Michele Faria, a cidade já está sendo atingida pela guerra. O aeroporto militar local foi alvo de ataques e as ruas foram tomadas pelo caos, gerando muito engarrafamento - com muitas pessoas tentando deixar o país.
Diego e Mayara estocaram determinada quantidade de comida e já arrumaram seus pertences na espera das orientações da direção do clube e da embaixada brasileira. Mais cedo, um grupo de jogadores brasileiros que atuam por Shakhtar Donetsk e Dínamo de Kiev também divulgaram um vídeo pedindo socorro junto às famílias.
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