Processo
Ninho do Urubu: Justiça absolve monitor em caso de incêndio
Acidente, em 2019, deixou dez mortos e três feridos.
A 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) decidiu absolver o monitor do futebol de base do Flamengo, no processo que apura responsabilidades pelo incêndio que atingiu o Ninho do Urubu, em 2019. A decisão da segunda instância manteve a sentença proferida pelo juízo da 37ª Vara Criminal.
O incêndio em um dos dormitórios do centro de treinamento do Flamengo deixou dez mortos e três feridos. Contra o monitor pesava a acusação de que ele teria se afastado de seu posto de trabalho e, por isso, teria deixado os jovens desamparados.
A Justiça considerou que o acusado era um trabalhador e apenas obedecia a ordens superiores. A relatora Suimei Meira Cavalieri destacou que ele não tinha possibilidade de imaginar os riscos na madrugada do acidente.
Além disso, a Justiça aceitou a alegação da defesa do monitor que não contribuiu para o acidente e ainda se colocou em risco ao salvar três vítimas.
Os demais réus continuarão a responder pelo crime de incêndio culposo qualificado pelos resultados de morte e lesão grave em outro processo, após desmembramento no dia 10 de novembro do ano passado.
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