Esportes
Maricá derrota Cabofriense novamente e vai às quartas de final da Copa Rio
Após vencer o jogo de ida por 1 a 0, o Maricá visitou o Correão, em Cabo Frio, e venceu o time da casa por 3 a 1 nesta quarta-feira (1º). Os gols foram marcados por Badola (2) e Walber. Com o resultado, o Tsunami da Região Oceânica se garantiu nas quartas de final da Copa Rio.
A partida começou sob domínio dos visitantes. Nos primeiros 10 minutos, Jonathan Chula, pela esquerda, e Badola, pela direita, desperdiçaram boas chances de abrir o placar. Aos poucos, a Cabofriense igualou as forças e passou a ter mais a bola - mesmo que sem criar chances de marcar.
Aos 18 minutos, muita polêmica. Em bola cruzada na área, a defesa mandante pediu falta, os jogadores pararam, mas o zagueiro maricaense Áthyla mandou para a rede. O bandeirinha levantou a bandeira, mas o árbitro apontou para o centro do gramado confirmando o gol.
Depois de muita discussão, com pressão da equipe de Cabo Frio sobre a arbitragem, o gol foi anulado. A sinalização foi de impedimento - o que aumentou ainda mais a confusão sobre o lance. Portanto, depois de quase cinco minutos de paralisação, a partida foi reiniciada com o placar zerado.
Em avanço de Rafael França pela linha de fundo aos 28, Marcos acabou colocando a mão na bola ao tentar cortar o cruzamento. Pênalti para os visitantes. Badola bateu no canto e João Prof ainda desviou a bola, mas não evitou o gol. Vantagem importantíssima para o Tsunami, que abriu dois gols de vantagem na soma dos placares.
A Cabofriense quase diminuiu a diferença aos 32. Yuri recebeu cruzamento na segunda trave e testou firme no canto, mas o goleiro Arthur saltou para defender e evitar o empate. Os donos da casa dominavam a posse de bola, mas deixava espaços perigosos no contra-ataque.
Aos 41, em bate-rebate na área do Maricá, Rafael chutou e Áthyla salvou em cima da linha. A bola voltou para Rafael, que desta vez carimbou a trave. A sobra ficou mais uma vez com a Cabofriense, desta vez com Medina, e ele soltou uma bomba no travessão. Na sequência, a zaga maricaense afastou o sufoco.
Quando tudo indicava um empate da equipe de Cabo Frio, o Maricá ampliou. No último lance da primeira etapa, Mauro dominou pela esquerda, avançou à linha de fundo e cruzou na cabeça de Badola. O centroavante subiu mais que a zaga e cabeceou no alto, sem chances para o goleiro João.
Segundo tempo
Apesar da boa vantagem, o Maricá foi quem criou a primeira chance dos 45 minutos finais. Luis Felipe recebeu pela esquerda e fez bela virada de jogo, encontrando Dedé. O volante dominou e acertou um bonito chute, sem deixar a bola cair, tirando tinta da trave esquerda da meta cabofriense.
Aos 10 minutos, mais uma bola na trave para a Cabofriense - a terceira do jogo até então. Caio pegou o rebote da zaga, cortou para a entrada da área e soltou o pé, tirando Arthur do lance, mas explodindo no poste direito. No lance seguinte, Vini recebeu pela direita e chutou rasteiro, tirando tinta da outra trave e levando muito perigo.
O gol dos donos da casa finalmente saiu aos 19. Em cobrança de escanteio, Rafael escorou para o meio, Áthyla hesitou no corte e Negola ficou sozinho para empurrar para a rede e diminuir o placar para 2 a 1. A 25 minutos do fim, a Cabofriense precisava de mais dois gols para igualar o resultado geral.
Mas o sonho durou pouco. Logo no primeiro lance após o reinício, Walber avançou pela direita e arriscou de longe. O goleiro João Prof tentou encaixar e falhou, jogando a bola para dentro da baliza. O Maricá, que estava perigosamente relaxado com o placar, retomou a diferença de três gols na somatória.
A partir daí, com os donos da casa já entregues, o Maricá apenas administrou o resultado até o apito final. Com o 4 a 1 no agregado, o clube se classificou às quartas de final - onde encara o vencedor entre Volta Redonda e Sampaio Correia. A primeira partida entre as equipes terminou empatada em 0 a 0.
Perdeu documentos, objetos ou achou e deseja devolver? Clique aqui e participe do grupo do Enfoco no Facebook. Tá tudo lá!