Esportes
Justiça reduz penhora do Flamengo em dívida com banco a menos de 10% do valor inicial
Decisão foi tomada por juiz da 9ª vara de execução do RJ
O Flamengo obteve uma importante vitória judicial. Nesta terça-feira (8), após recurso apresentado pelo clube à 9ª Vara Federal de Execução Fiscal do Rio de Janeiro, o juiz Vladimir Santos Vitovsky reduziu o valor da penhora em relação a dívidas com o Banco Central a menos de 10% do valor inicial imposto pelo processo.
A ação é referente a transações realizadas na década de 90. Segundo a requisição original, houve irregularidades nas transferências de jogadores utillizando moedas estrangeiras. NEgociações como a venda de Sávio ao Real Madrid em 1997 e a compra de Bebeto junto ao La Coruña-ESP foram analisadas e o valor inicial da penhora chegou a R$ 127 milhões.
Por pedido do próprio Banco Central, os valores a serem penhorados diretamente da receita do clube advinham sobretudo das cotas de TV e premiações referentes a Campeonato Brasileiro, Copa Libertadores e até Mundial de Clubes disputado em 2019. A decisão fez, inclusive, o Flamengo frear investidas em contratações e congelar ações no mercado de transferências.
A nova decisão após avaliação do recurso apresentado pelo clube, no entanto, reduziu os débitos a R$ 10,6 milhões. A sentença diz que a diminuição do montante "leva em conta os impactos da pandemia na receita dos clubes de futebol" e que "a onerosidade acarretaria problemas também quanto à competitividade do clube diante dos demais".
A tendência é que, com a diminuição da penhora, o Rubro-Negro volte a ser ativo no mercado de transferências. O clube também estuda a renovação de contrato do volante Andreas Pereira - podendo comprá-lo em definitivo junto ao Manchester United, da Inglaterra, por cerca de R$ 60 milhões.
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