Punição
Jogadora da seleção de vôlei recebe pena máxima por doping
Tandara foi condenada por uso do anabolizante Ostarina
Punição pesada na Seleção Brasileira feminina de vôlei. A oposta Tandara Caixeta foi condenada a quatro anos - a pena máxima - pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem após longo julgamento. Ela, que ainda pode recorrer da decisão, foi suspensa por unanimidade entre os três auditores presentes.
Tandara já havia sido punida preventivamente durante as Olimpíadas de Tóquio, em 2021. Aos 33 anos, ela só poderá voltar a atuar depois de 2025. Condenada pelo uso de Ostarina, que pertence à classe dos anabolizantes, ajudando no ganho de massa muscular, ela desabafou nas redes sociais.
"Essa condenação é, particularmente, difícil pra mim porque estou sendo condenada por algo que não fiz. Vamos recorrer ao Plenário para que a justiça seja, de fato, reestabelecida. Respeito, mas não concordo com essa decisão de hoje. Lutarei, como sempre fiz, para provar minha inocência", afirmou em suas redes sociais.
A defesa de Tandara alega contaminação cruzada e afirma que ela já processa duas farmácias acusando erros na manipulação - mas o argumento não foi validado pelos auditores, que apontaram informações contraditórias na argumentação apresentada na audiência.
Em última instância, o caso ainda pode ser levado à Côrte Arbitral do Esporte, o CAS, que fica na Suíça. Pela Seleção, Tandara foi campeã dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara (2011), das Olimpíadas de Londres (2012) e bronze no Mundial da Itália (2014), além de três Grand Prix e uma Copa dos Campeões.
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