Esportes
Com reparos milionários pendentes, Maracanã tem novo prazo por licitação
No próximo dia 12, a concessão provisória do Maracanã à dupla Fla-Flu completará dois anos. Ao retirar a Odebrecht da gestão do estádio, o governo do estado prometeu uma licitação definitiva - que nunca aconteceu.
Enquanto isso, o Maior do Mundo acumula problemas com o passar do tempo. Segundo o jornalista Rodrigo Mattos, do UOL, os reparos necessários já alcançam os R$ 50 milhões.
Problemas na cobertura, telões, TI e gramado gerariam investimentos altos que só podem ser feitos com a cessão definitiva. Problemas pontuais, como recuperação de assentos e refletores, têm sido custeados pelos clubes.
Flamengo e Fluminense gastam R$ 230 mil mensais pela concessão provisória. Em setembro de 2020, o governo ignorou proposta da dupla por um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para concessão por 35 anos. Uma investida da Latin United também foi rejeitada. A decisão foi publicada no Diário Oficial.
"Recomenda a inutilização das propostas apresentadas pelas empresas habilitadas, não havendo pontos das propostas a serem utilizados, em razão da inexistência de elementos de inovação para a validação de estudos de viabilidade técnica econômico-financeiro-jurídico para instrução do projeto de concessão onerosa da gestão, operação e manutenção do Complexo Maracanã", dizia a publicação no DO.
À época, a promessa era de um estudo para novo edital com data-limite em novembro - o que nunca aconteceu.
Questionada sobre a situação, a Secretaria de Estado da Casa Civil alegou que as comissões técnica e especial de licitação foram nomeadas através de um decreto publicado no último dia 10 - visando preparar o edital e os documentos necessários para iniciar a licitação da nova concessão do complexo do Maracanã.
O novo edital tem conclusão prevista para o fim do mês de junho e estará disponível para consulta pública. A estimativa é que todo o processo da concessão seja concluído até o final de outubro deste ano.
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