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    Atlético Mineiro: A emoção acumulada de quem nunca desistiu de esperar

    Publicado 06/12/2021 às 18:14 | Atualizado em 07/12/2021 às 8:31 | Autor: Pedro Chilingue
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    Imagem ilustrativa da imagem Atlético Mineiro: A emoção acumulada de quem nunca desistiu de esperar
    |  Foto: Foto: Pedro Souza/CAM
    A Massa Atleticana lotou as ruas de Belo Horizonte para comemorar o título. Foto: Pedro Souza/CAM

    O Atlético-MG é campeão brasileiro. Ou melhor, bicampeão - após exatos 50 anos de espera. O grito entalado por gerações que ecoa pelas Minas Gerais e por todo o Brasil. E nada melhor para ilustrar a máquina de intensidade que é este Galo do que uma virada com três gols em cinco minutos contra o desesperado Bahia.

    Aquele mesmo Galo que, em 2013, imortalizou o "eu acredito" e conquistou uma Libertadores repleta de milagres. Figura em comum nas duas conquistas, o técnico Cuca tem tudo a ver com o clube - apaixonado, pessimista, resiliente, intenso e supersticioso. Não a toa, a química se repetiu em 2021 como se não tivessem se passado 8 anos.

    Não é necessário torcer para o Atlético para vibrar com esta conquista. Uma máquina de jogar futebol que transformou o Mineirão em um abatedouro de adversários. Quem tenta diminuir o título ou reduzi-lo a dois ou três erros do VAR apenas demonstra que não sabe competir, apenas ganhar. A taça foi mais do que merecida.

    A emoção do apresentador Mário Marra, sempre sucinto e sóbrio em seus comentários, é o momento perfeito para exemplificar como esta conquista transbordou. As lágrimas não são apenas por ele - que concilia com magistral elegância o amor pelo clube com o exercício da profissão de jornalista esportivo. São também por parentes, amigos, colegas de trabalho e todos os que aguardaram por décadas este momento.

    https://twitter.com/ZucchettoESPN/status/1466795264346398723

    O Atlético foi, de longe, a equipe que mais jogou futebol na temporada. Uma escalação repleta de ótimos jogadores comandados pela tutela do Rei Hulk - que sobrou demais no Brasil. Everson, Mariano, Nathan Silva, Junior Alonso, Guilherme Arana; Jair, Allan, Zaracho, Nacho; Hulk e Keno. Como em todo time campeão, alguns reservas também foram fundamentais - como Diego Costa, Réver, Tche Tchê, Nathan, Hyoran, Alan Franco, Dylan Borrero, Vargas, Savarino, Sasha e outros.

    A equipe mineira sobrou tanto que, mesmo após toda a merecida festa que tomou conta de Minas e do resto do país, iniciada nesta quinta (2) e sem data para acabar, ainda há outro título para buscar: a Copa do Brasil, pela qual o Galão da Massa enfrenta o Athletico-PR, campeão da Sul-Americana e candidato ao rebaixamento ao mesmo tempo.

    O Galo, através de sua torcida, deu aula de como se portar diante de um jejum. A Massa está de parabéns pela festa do título - mas seu valor já foi consumado através da perseverança de quando ele não vinha nem por reza. Por fim, não há mais nada que eu possa dizer que já não esteja neste lindo texto narrado pelo rapper Djonga:

    https://twitter.com/andregallindo/status/1466807835308830723

    Parabéns, Clube Atlético Mineiro. Galo forte, vingador. Vencer, vencer, vencer. Lutar, lutar, Lutar. Honrando o nome de Minas. Uma vez até morrer!

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