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    Após vazamentos, cozinheira diz: "Maradona deu um fim a tudo"

    Publicado 01/02/2021 às 15:05 | Autor: Pedro Chilingue
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    Maradona faleceu em novembro de 2020. Foto: Reuters/Agustin Marcarian

    Mais de dois meses depois, a morte de Diego Armando Maradona ainda dá o que falar. Neste fim de semana, áudios e mensagens trocados entre os médicos envolvidos foram vazados e esquentaram as investigações do Ministério Público.

    As conversas entre o médico neurocirurgião Leopoldo Luque, conhecido como "médico particular de Maradona", e a psiquiatra Agustina Cosachov, mostram o desespero vivido naquela manhã do dia 25/11.

    “Estou a caminho já. Parece que está morto. Sério, está morto”, afirmava Leopoldo. "Parece que sofreu uma parada cardiorrespiratória e o gordo vai acabar morrendo. Não tenho ideia do que fez. Estou indo para lá".

    Agustina também demonstrava aflição. "Agora está com a equipe da ambulância e eles estão tentando reanimá-lo, entubando ele. Mas ficamos 10, 15 minutos tentando reanimá-lo porque a ambulância não chegava".

    Para agravar ainda mais a situação, as fortes declarações da cozinheira de Maradona, Romina Milagros Rodríguez, indicam despreparo da equipe médica.

    - Estávamos todos tratando de revivê-lo. Estava a enfermeira e o segurança. É mentira que a psiquiatra fez as manobras de reanimação cardiovascular. Ela nem sabia como fazer. Me pediram para que eu fizesse respiração boca a boca, não podia. Era uma loucura, e isso ficou na minha cabeça por dias - disse, em entrevista a um canal argentino de TV.

    Para Romina, a morte era um desejo oculto do craque.

    - Na noite anterior, ele não queria nem comer. Para mim, ele deu um fim a tudo. Ele era de fazer milagres, poderia estar vivo. Para mim, estava cansado.

    Luque e Agustina são investigados por serem os responsáveis da internação de Dieguito. Eles podem ser indiciados por homicídio culposo devido à má conduta. Pesa também o fato de a casa usada como internação domiciliar não contar com desfibrilador e tanque de oxigênio, e que não havia um cardiologista na equipe médica.

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