Folia
Sérgio Cabral cai no samba e beija muito em lançamento de enredo
Ele será homenageado pela União Cruzmaltina no carnaval 2024
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral caiu no samba e beijou muito na boca, neste domingo (23), no lançamento do samba enredo da União Cruzmaltina, que será "De degrau em degrau a descoberta de um novo Cabral".
Na ocasião, o político estava acompanhado do pai Sérgio Cabral; da namorada Carul Passos, e também dos filhos.
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"Muito grato pela homenagem que estou recebendo", escreveu Sérgio Cabral após o evento.
A escola de samba da Série Prata ligada à torcida do Vasco da Gama, vai contar a história do ex-governador vascaíno no próximo Carnaval. A agremiação será a sexta escola à desfilar no dia 16 de fevereiro de 2024.
Veja fotos:
Essa decisão, inclusive, não agradou a todos os torcedores da escola de samba e gerou polêmica nas redes sociais.
Por meio de post, a União Cruzmaltina escreveu: "Agradecemos a todos que compareceram em nosso evento, foi um momento histórico e ficará marcado para sempre em nossos corações".
O presidente da escola de samba, Rodrigo Brandão, já havia dito que o desfile vai contar a história do ex-governador “desde a infância, passando pelo jornalismo e adentrando em sua vida pública”.
Prisão
O ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral deixou, no dia 19 de dezembro de 2022, a Unidade Prisional da Polícia Militar, no município de Niterói, região metropolitana do estado. Ele era o último político preso em regime fechado no âmbito da Operação Lava Jato. Sua prisão ocorreu em 2016.
O alvará de soltura foi assinado pela juíza federal substituta da 13ª Vara Federal de Curitiba, Seção Judiciária do Paraná, Gabriela Hardt. A soltura foi autorizada pelo juiz Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Deflagrada em 2016, a investigação da Polícia Federal levou à denúncia do ex-governador pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa, envolvendo obras do PAC das Favelas, da construção do Arco Metropolitano e da reforma do estádio do Maracanã para a Copa de 2014.
Cabral foi condenado à pena de 20 anos, 4 meses e 21 dias em regime fechado, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Em um longo processo, a apuração concluiu que Cabral recebeu mais de US$16,5 milhões, “ocultados a partir da simulação de negócios entre as pessoas jurídicas Arcadia Associados S.A e Centennial Asset Mining Fund Llc, e a posterior manutenção dessa quantia fora do país sem declaração”.
Além disso, aponta que ele recebeu propina de R$ 1milhão do empresário Eike Batista “mediante a simulação de prestação de serviços advocatícios pelo escritório de Adriana Ancelmo (advogada, ex-esposa de Cabral).
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