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    Representatividade: conheça mais sobre o vitiligo, doença de participante do BBB

    Publicado 01/02/2022 às 11:19 | Atualizado em 01/02/2022 às 11:45 | Autor: Tavi Moura
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    |  Foto: Foto: Rede Social
    Natália Deodato é a participante do BBB 22 que possui vitiligo. Foto: Rede Social

    Nas últimas semanas, o vitiligo ganhou bastante visibilidade por conta de Natália Deodato, participante da nova temporada do Big Brother Brasil 22. A médica especialista em dermatologia, Flávia Villela, explica um pouco mais sobre a doença que ganhou as redes sociais.

    O vitiligo é uma doenças autoimune, e despertou bastante curiosidade do público, após participante com a doença entrar no Big Brother Brasil. A integrante do grupo pipoca, de 22 anos, Natália Deodato, fez com que o termo “vitiligo” tivesse um aumento de pesquisas, no buscador do Google.

    A mineira é a primeira participante do reality a ter essa condição que, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, em pesquisa realizada em junho de 2019, afeta 1% da população mundial e 0,5% da população brasileira.

    Segundo a médica Flávia Villela, especialista em Dermatologia, o vitiligo é uma doença caracterizada pela perda de coloração da pele, devido à destruição de melanócitos, células que formam a melanina e que dão pigmento a cor do nosso corpo.

    “Geralmente, ela se desenvolve por tendências genéticas, mas existem indícios, de que a doença tenha origem autoimune e possa ser causada pelas próprias reações do corpo, como por exemplo, condições emocionais de estresse e traumas psicológicos”, afirma a médica.

    Principais Sintomas

    Mesmo sendo uma doença, o vitiligo não apresenta qualquer outro sintoma, além das manchas esbranquiçadas, mas o que preocupa, de fato, os dermatologistas, são as condições mentais do paciente diagnosticado com enfermidade.

    Para Flávia Villela, como a doença afeta diretamente a aparência das pessoas, é sempre importante buscar um profissional de saúde mental, para que ele possa auxiliar no tratamento da patologia.

    “É muito importante frisarmos que o vitiligo é uma doença como qualquer outra, por isso é importante que as pessoas sempre busquem um profissional adequado para que, juntos, possam administrar o tratamento da melhor forma”, diz ela.

    Apesar de não existir sintomas, algumas pessoas relatam sentir dores e sensibilidade no local afetado. Quando o vitiligo é detectado, o médico deve classificá-lo entre dois tipos: o segmentar ou unilateral, e o não segmentar ou bilateral.

    “O tipo segmentar ou unilateral se manifesta em uma parte do corpo apenas, e costuma aparecer quando o paciente ainda é jovem. Neste tipo, os pelos e cabelos também podem sofrer com perda de coloração. Já o não segmentar ou bilateral, é o que estamos mais acostumados a ver. Ele se manifesta nos dois lados do corpo; Possui ciclos de perda da cor e períodos de estagnação, que ocorrem durante toda a vida do paciente” conclui a especialista.

    Tratamentos

    A doença é incurável, isso é fato, mas com o avanço da tecnologia no tratamento de doenças, é possível interromper o aumento das lesões na pele. O paciente também consegue, através de medicamentos, induzir à repigmentação das áreas afetadas.

    Segundo a especialista, “medicamentos como tacrolimo, derivados de vitamina D e corticosteroides são exemplos de medicações que ajudam no tratamento da doença. Outros métodos que possuem resultados excelentes, são as sessões de fototerapia com radiação ultravioleta.”

    Outras opções de tratamento são a fototerapia com ultravioleta A (PUVA), técnicas cirúrgicas ou até mesmo transplantes de melanócitos. “É importante também que o paciente não acredite em medicamentos ou procedimentos milagrosos, como sabemos, a doença é incurável, e utilizar esses métodos podem causar frustração e agravamento da doença”, relembra Flávia Villela.

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