Glória Groove lembra momento de tensão com arma apontada na cabeça

A cantora Glória Groove compartilhou uma experiência de grande tensão que viveu durante uma viagem de carro para o Rio, em participação no programa "Que História É Essa, Porchat", apresentado por Fábio Porchat.

Na ocasião, Glória estava viajando sob sua identidade pessoal, Daniel Garcia, sem vestígios da persona de drag queen que a consagrou artisticamente. Durante a viagem, ao se aproximar da cidade, Glória foi surpreendida ao acordar com uma metralhadora apontada para o seu rosto, em uma abordagem policial.

"Venho muito pro Rio a trabalho, moro em São Paulo, mas estou sempre aqui. Em um determinado momento, decidi que iria de carro (para o Rio). A gente já estava chegando, e eu cansado, estava jogado (no carro). Eu apagado, aí eu acordo com um 'pow, pow'. E quando abri o olho, a cena era a polícia militar com uma metralhadora dentro do carro. Aí eu pensei: 'dormi no enquadro e vou tomar um esculacho'. Aquela coisa toda, eu meio dormindo, ai perguntaram meu nome, aí respondi: 'Daniel'. Pediram para eu levantar a camiseta, com a arma (apontada) o tempo todo. Aí o Davi (motorista), decidiu intervir e dar a famosa carteirada: 'É VIP, né, o artista está indo trabalhar, trabalho com ele há muitos anos'. Aí o policial perguntou o que eu cantava, o estilo musical importava por algum motivo. 'E qual que é teu nome', perguntou ele. Eu respondi: 'Sou Glória Groove, senhor'. Ele ficou confuso, então eu cantei: 'quem é essa menina de vermelho'. Eu realmente cantei no enquadro."

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A situação tensa tomou um rumo inusitado quando Glória Groove foi reconhecida por um dos policiais, graças à sua colaboração musical com a cantora Ludmilla.

"Aí ele deu uma pausa dramática e perguntou: 'Gloria Groove que canta com a Ludmilla?'", relatou o artista, levando a plateia aos risos. "Aí ficou tudo bem, ele falou: 'Minha filha te adora'. Às vezes, ter um contato certo é muito mais importante. Ludmilla amada pelos policiais, bandidos e o Brasil inteiro", finalizou.