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    Fiuk tem sigilo em processo negado pela Justiça; entenda

    Ator pediu que o processo tramitasse em segredo de justiça

    Publicado 22/03/2022 às 9:32 | Atualizado em 22/03/2022 às 10:54 | Autor: Tavi Moura
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    Segundo os advogados do artista, os dados informados causariam transtorno ao artista.
    Segundo os advogados do artista, os dados informados causariam transtorno ao artista. |  Foto: Rede Social

    A Justiça do Rio não aceitou a alegação dos advogados do ator e cantor Fiuk para que não fossem fornecidos os dados de telefone e e-mail do artista no processo que o garçom Marco Antônio Conrado dos Santos move contra ele. A decisão foi da 8ª Vara Cível.

    O objetivo da solicitação para o acesso aos dados do cantor era para a marcação de uma sessão de mediação, mas a defesa de Fiuk explicou que, por ser um artista e o processo ser público, os dados informados causariam transtornos ao rapaz. 

    Na decisão, o magistrado informou que a condição de artista não é, por si só, suficiente para que se modifique a regra no artigo 189 do Código de Processo Civil (CPC), não se encontrando presentes quaisquer das hipóteses dos incisos do referido dispositivo, que possa justificar o processo em segredo de justiça. 

    O juiz determinou que, como alternativa ao alegado pela parte ré, seja cumprido disposto no artigo 334, inciso 10 do CPC, que diz que a parte poderá constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes para negociar e transigir.

    “A escolha do demandado a ele impôs condições atinentes à sua opção, contudo, como o que se busca é a solução do processo e não a criação de outros problemas para as partes, foi apresentada a hipótese mencionada”, escreveu o juiz em sua decisão. 

    Relembre o caso 

    O garçom Marco Antônio acusa Fiuk de ter imputado indevidamente a ele a autoria do furto de seu iphone no quarto em que estava hospedado no Hotel Sheraton, no Rio. 

    O fato ocorreu em outubro de 2011, quando o funcionário do hotel foi chamado ao quarto do ator para requentar uma comida e retirar um carrinho com louça suja. O garçom afirma que, horas depois, Fiuk teria ido até a recepção do estabelecimento e o acusado pelo furto do aparelho. A polícia não encontrou o telefone em seus pertences após revista no local. Na ação, o garçom pede R$ 30 mil por danos morais ao artista.  

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