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Exposição com o tema Ceará, no Museu Janete Costa
O Museu Janete Costa de Arte Popular apresenta, no dia 10 de outubro, quinta-feira, às 19h, a exposição “Ceará, terra que ilumina”, uma homenagem ao Estado do Ceará – em parceria com o Governo do Ceará, por meio da CeArT – Central do Artesanato do Ceará. A curadoria é de Jorge Mendes.
A mostra apresenta obras que fazem parte das coleções de: Jorge Mendes, Jorge Guedes, Irapoan Cavalcanti e Galeria Pé de Boi.
O público vai poder ver mais de 80 peças, de aproximadamente 40 artistas. Seguindo o ditado do Padre Cícero, “em cada sala um altar, em cada quintal uma oficina”, a mostra tem início com uma instalação composta de 4 altares e 4 oficinas, utilizando elementos como metal, couro, barro, madeira e algodão.
O Setor 2 apresenta as festas e as manifestações, com a montagem de um cortejo com lagartos e calangos, como símbolos de resistência. A representação do sagrado e do profano e uma representação da festa ‘do pau da bandeira’ de Barbalha, confeccionada por Dim Alves. Greves e manifestações de classes esculpidas pelo Mestre Celestino completam este espaço.
No setor 3, obras de 12 artistas da nova geração de escultores de Juazeiro do Norte, no Setor 4, o universo mágico mostra 14 esculturas de animais produzidas pelo Mestre Nino, artista de renome internacional. Estas obras rodeiam uma escultura central representativa do Boi Mansinho, figura ligada ao imaginário popular cearense.
No setor 5, um espaço totalmente branco com as fachadas de casarios da subida do Horto, e, no centro, uma escultura do padre Cícero confeccionada por Everaldo, circundada por 24 tocheiros.
Para provocar a discussão e revelar mais partes da história, o setor 6 traz uma ‘Sala dos Milagres’, composta de centenas de pequenos espelhos, cruzes e ex-votos. Os artistas Airton L. Silva, Cosme B. Lemos e José Lourenço Gonzaga da Lira Nordestina estão representados nas xilogravuras impressas em tecidos, representando sudários com os rostos de Maria de Araújo e dos beatos José Lourenço e Antônio Conselheiro.
O público vai poder ver uma exposição com obras originais e algumas até inéditas, que retratam a religiosidade popular e o universo mágico entre o sagrado e o profano presentes na força da arte cearense. “Ceará foi escolhido pelo talento e pela importância dos artistas cearenses. Pelo apoio do governo do estado e pela temática que possibilita um diálogo com o projeto educativo do museu, onde será abordado alguns temas relacionados às redes sociais, tais como verdades e mentiras”, explica Jorge Mendes.
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