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Entenda a treta épica entre MC Carol de Niterói e Pipokinha
Desabafo foi feito através das redes sociais
A mais nova treta do funk parece que ainda vai render muito pano pra manga e agora você vai entender como tudo começou. Uma das mulheres que deu força ao movimento e uma das pioneiras do gênero musical, MC Carol de Niterói decidiu expor sua opinião ao ver a MC Pipokinha chorando durante uma apresentação.
Poh coleguinha, tu pegou o bagulho mastigado...Tá reclamando de que gata?
A questão é que Pipokinha ficou emocionada durante o show e fez um desabafo sobre as críticas que vêm recebendo sobre a forma em que se apresenta.
"Família, primeiramente eu quero agradecer a Deus, ele me deu tudo. Isso aqui é meu trabalho, eu não sou uma vagabunda, isso é meu trabalho. Deus me deu tudo. Deus me deu um lugar pra mim morar porque eu não tinha. Deus me deu uma família. Deus me deu tudo. Muito obrigado a todos que estão aqui", disse a artista.
Não demorou muito para MC Carol ir às redes sociais para fazer um longo desabafo sobre sua trajetória no funk em uma época em que mulheres eram menosprezadas e humilhadas.
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"Comecei cantar put**** aos 15,16 anos, numa época que na favela a gente só tinha net na lan house. Resumindo: a gente era atacado ao vivo na rua! Quando eu subia minha favela de manhã, voltando dos shows, a galera descendo para trabalhar me olhava com NOJO, com desdém. Começaram a falar que eu estava usando drogas, que eu estava metida com bandidos, etc. Teve uma mulher que falou na minha cara que me viu cheirando, eu falei: 'Pô tia, você está me confundindo com outra pessoa'. Ela continuou afirmando e eu chutei a cara dela", começou Carol.
Mano quando comecei a cantar put****, EU ERA VIRGEM
A funkeira de Niterói ainda revelou as mentiras que eram faladas sobre ela por conta de suas letras completamente explícitas, e deixou claro que quando começou a cantar essas músicas ainda era virgem.
"Teve outra que afirmou que eu era bancada por bandidos, deu até nomes kkkk, cobri de porrada também! O que eu tive que bater nos outros, que afirmavam que eu era isso, e aquilo… Tudo por causa do que eu canto.. Mano quando comecei a cantar put****, EU ERA VIRGEM kkkkkk. Eu não tinha feito NADA...Eu só reproduzia o que meus amigos falavam no mototáxi! Muitos pararam de falar comigo, minha família virou as costas para mim, minha bisavó que me criou falou para eu esquecer que ela existia, na época. E eu ganhava 50 reais por show para passar por isso...Resumindo: Eu tinha que sair na mão, para conseguir sair de casa para trabalhar, e na volta era outro inferno. As vezes tinha que dormir na casa da minha vizinha Dona Nel, para evitar confusão! Ouvi falar dessa mina, tem 1 mês e ela já está chorando?"
Além disso, Carol mostrou indignação com o cachê que Pipokinha ganha e achou um absurdo a 'novata' estar chorando. Carol ainda relembrou nomes femininos importantes do movimento que precisaram 'engatinhar' para que Pipokinha pudesse 'correr'.
"Vi notícia que tá com cache de 20/30k e tá chorando? Pohhh coleguinha, tu pegou o bagulho mastigado! Quem sofreu foi Tati, Cacau, Os bonde femininos, Valeska, Deise Tigrona, que ganhava merreca, às vezes nem o da passagem, que fazia a parada por amor! Tá reclamando de que gata?!", finalizou Carol.
Alguns concordaram com Carol, mas fãs de Pipokinha rebateram o desabafo da funkeira de Niterói e defenderam a cantora polêmica. Um dos argumentos usados foi que as artistas que MC Carol citou estão esquecidas e com carreiras 'acabadas'.
"Citei mulheres que cantam funk a (sic) mais de 20 anos E, VOCÊ SABE QUEM ELAS SÃO! O mundo sabe o nome delas, quem são e serão faladas para sempre na história do funk! Tem vários 'fenômenos' aí de 1 música (3 meses) que ninguém mas ouviu falar ou lembra!", respondeu Carol.
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