Dor
Mãe de Tati Machado abre o coração após perda do neto: 'Saudade tortura'
Valeria Gouvea fez comentário em postagem da filha

Pela primeira vez desde a perda do neto, Valeria Gouvea, mãe da apresentadora Tati Machado, falou publicamente sobre o luto que atravessa. Em um comentário emocionante no Instagram da filha, na última sexta-feira (13), Valeria expressou a dor de ter perdido Rael, que faleceu ainda durante a gestação, no dia 13 de maio de 2025.
“Já passei por tantos lutos… Mas nada se compara a este”, escreveu Valeria, em um raro e tocante desabafo. “Minha vida já havia sido doada para meu neto, de papel passado. A chegada dele me fez avaliar minha saúde”, revelou.
Ela contou que, aos 63 anos, havia decidido cuidar mais de si, sonhando com a nova fase como avó: “Seria a vó mais serelepe do mundo. Imaginava ele correndo pela grama, vendo meus amigos miquinhos, os esquilos, os passarinhos. Ah, Rael, se tu soubesse como te amo”.
No texto, a avó compartilhou a dor de não ter sequer visto o rosto do neto: “Essa saudade não se compara com nenhuma outra. Ela rasga, tortura, e eu nem vi seu rosto. Meu anjinho, meu pedacinho de amor. Saiba que te amaremos para sempre”, declarou.
O desabafo de Valeria veio à tona após Tati Machado fazer uma publicação marcando um mês da perda de Rael, fruto de seu casamento com Bruno Monteiro. No post, a apresentadora refletiu sobre o luto e a ausência física do filho, descrevendo a dor de aprender a ser mãe sem ter o bebê nos braços.
“Um mês. Um mês que aprendemos a ser pais sem filho no colo. Um mês do exercício constante do amor sem toque. Um mês acolhendo o que ficou de nós”, escreveu Tati. “Dizem, inclusive, que o luto é do tamanho do nosso amor, talvez por isso ele seja tão duro de encarar”.
Ela também destacou como a saudade se mistura às expectativas não vividas: “Eu me imagino amamentando, por exemplo, sem nem ao menos saber se eu conseguiria de fato. E essa memória, de algo que não tive, dói profundamente”.
Tati concluiu a homenagem com um olhar sensível sobre o processo de cura: “É tempo de ressignificar essa dor e de ressignificar a vida. Tempo de se apegar à família, aos amigos, à nossa fé… a travessia segue por aqui, dia após dia. 13/5, 8:45, dia do nosso encontro”.


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