Briga
Ana Paula Renault bate-boca com Nikolas Ferreira em voo: 'Moleque'
Ex-BBB fez referência ao discurso transfóbico do deputado
Ana Paula Renault e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) se envolveram em um grande bate-boca na manhã desta sexta-feira (10), durante um voo. A confusão teve início assim que a ex-BBB começou a gravar, em seus stories do Instagram, o parlamentar, que estava sentado em um banco próximo ao dela.
“Olha quem sentou do meu lado agorinha. Eu te indaguei se você vai continuar cometendo crimes no plenário”, questiona fazendo referência às falas do deputado no Dia Internacional da Mulher. "Estou falando do decoro parlamentar que foi quebrado. Você sabe que poderia ter saído preso, né? Você poderia ser preso por transfobia", completa.
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Logo em seguida, Nikolas questiona: "Qual artigo?".
Ana Paula então diz: "E o decoro? E a cassação? E seus outros processos? Você expôs uma menina de 14 anos, estudante de um colégio de Belo Horizonte".
"Você é mentirosa. Processa o que você quiser. Está passando vergonha", rebate o parlamentar.
Discurso transfóbico
Associações representativas da comunidade LGBTQIA+ e 14 parlamentares ingressaram no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma notícia-crime para que o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) seja investigado por transfobia. O grupo argumenta que o deputado federal cometeu o crime em discurso, na última quarta-feira (8), na tribuna da Câmara dos Deputados.
Na ocasião, Nikolas Ferreira vestiu uma peruca amarela e disse que “se sentia uma mulher” no Dia Internacional da Mulher e que “as mulheres estão perdendo seu espaço para homens que se sentem mulheres”. Para entidades e parlamentares, a fala do deputado promove o discurso de ódio por associar uma mulher transexual a “uma ameaça que precisa ser combatida, uma alusão a um suposto perigo que não existe”. Outro argumento é que o parlamentar publicou o vídeo do discurso em suas redes sociais, com a inclusão de fotos de mulheres trans, o que foge à imunidade parlamentar.
No pedido, o grupo alega que o deputado cometeu crimes previsto no Código Penal e no Código Eleitoral, por discriminação baseada em gênero, cor, raça ou etnia.
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