Gentileza
Gira, girassol! O que você transmite para o outro?
A parabola dos girassóis destaca a beleza da natureza gentil
Temos uma lição muito importante a aprender, e essa pode vir da observação cuidadosa do movimento dos girassóis... E por que? Bem, porque os girassóis, enquanto não florescem, giram em direção ao sol, em busca da luz que os aquece e faz germinar. Caso não encontrem a luz que vem do alto, giram na direção de outros girassóis, para que estes irradiem-lhes essa luz de que tanto precisam, para desabrochar.
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Em tempos de pessimismo, descrença e individualismo exacerbados, a parábola dos girassóis, mais do que nunca, nos remete ao que nós, humanos, deveríamos compreender. Um movimento instintivo de uma flor, demonstrando-nos a sabedoria que podemos apreender da natureza, poderia fazer maravilhas, neste mundo de gente grande, que pensa que sabe de tudo, mas no fundo não entende nada.
Girassóis
Acontece que, para tudo, há exceções à regra. E se a regra entre as pessoas tem sido o isolamento e a reclamação sem fim, há indivíduos que, por seu modo de ser, sua percepção, sua sensibilidade e sua personalidade gregária, seu sorriso largo e sua generosidade, orbitam ao nosso redor, como se girassóis fossem.
Essas pessoas pegam sua força lá do alto, e irradiam essa luz para todos nós, tornando as nossas vidas melhores, mais alegres, mais coloridas e mais felizes. Nós fazemos parte de um grupo seleto de gente que tem girassóis em suas cabeças, que anda por aí multiplicando sonhos, gentileza, gestos carinhosos e amizade sincera.
O que colhemos? Ah, a colheita é a melhor parte. Porque, se gentileza gera gentileza, carinho e atenção geram amor em retribuição. E nós seguimos em frente, com a energia desses bons sentimentos florescendo outros tantos pelo mundo.
Legado de luz
O girassol que se vira, incessantemente, em busca do sol, é como a flor, que se abre para que as abelhas venham lhe colher o pólen. Perguntada se não se cansava de funcionar desse modo, sendo sugada e deixada para trás, a flor docemente respondeu: “se eu não me abrir, eu murcho”.
E assim somos nós. Seres que precisamos nos abrir para a vida, para o outro, para o alto, para o universo, para o amor e a caridade, sob pena de murchar e morrer, isolados e tristes, deixando de criar uma vida com sentido e pertencimento.
Gira, girassol!
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